sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Valéria Luercy



Nome real: Luerci Moreira Banack

Créditos: Valéria Luercy, Valeria Luercy, Valéria Luerci, ou Valeria Luerci

Atividades: Atriz, redatora, autora, diretora, apresentadora, compositora, letrista, cantora, locutora, radialista, produtora, garota-propaganda e modelo

Áreas: Cinema, rádio, teatro, TV, passarela e música

Nascimento: 03/11/1938, Jaguariaíva/PR

Óbito: 03/08/1993, São Paulo/SP

Causa óbito: Câncer de mama

Relacionamentos: Foi casada com Antonio Carlos Xavier Farias (1956/1962); e com o ator Rony Rios (1962/1966). Era casada com Eli Batista Guastapaglia (1971/1993), uma filha: Vanessa.

Nota: Destacou-se como humorista. Formada em Direito. Filha de Aludina Moreira Banack. Ex-vedete do "Teatro de Revista". Também atuou como advogada. Em 1993, diagnosticada com um câncer de mama, afasta-se do meio artístico para tratamento de saúde, vindo a falecer, no mesmo ano, na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo/SP. Seu corpo foi transladado para a sua cidade natal, Jaguariaíva/PR.

Carreira: 1957-1993

Alguns trabalhos*:

1960 - Comercial Concurso Sorteio Refrigerante Crush (Televisão) - Garota-Propaganda 
1960 - Comercial Guaraná Caçulinha Antarctica (Televisão) - Garota-Propaganda 
1961 - Comercial Leite de Rosas (Televisão) - Garota-Propaganda / Modelo
1961 - Desfile A Javaneza Têxtil (Passarela) - Modelo 
1962 - LP Distração: Rogério Duprat e Orquestra Fantasia da Gravadora Pic Music "Canção: Passeando pela Praia" (Música) - Autoria
1963 - Folias de Abril: Roquette Pinto em Revista (Teatro)
1964 - Comercial Picolé Kibon (Televisão) - Garota-Propaganda 
1964 - Comercial Refrigerante Crush (Televisão) - Garota-Propaganda 
1964/1970 - A Praça da Alegria TV Record (Televisão) - Ofélia
1965/1966 - Comercial Chocolate Branco Laka (Televisão) - Garota-Propaganda
1971 - Este Mundo Louco da Comédia TV Record: Sátira a Rasputin (Televisão)
1987/1993 - A Praça É Nossa SBT (Televisão)

(*) Pesquisa em andamento

7 comentários:

  1. Biografia de VALÉRIA LUERCY por Rafael Gustavo Pomim Lopes (parte 01)

    Valéria Luercy é o nome artístico de Luerci Moreira Banack nascida no dia 3
    de novembro de 1938, nas dependências da casa de seus pais, na cidade de
    Jaguariaíva, Estado do Paraná. Filha caçula do casal Alcidina Moreira Banack, a
    dona “Dica”, do lar e de Antenor Banack, comerciante, que ainda tinham como filha:
    Leoni Moreira Banack.
    Devido há problemas no cartório de Jaguariaíva, seus pais sentiram-se
    obrigados a fazer o registro da filha na então cidade de Arapoti1, Estado do Paraná
    apenas 14 anos depois do seu nascimento, tendo à menina Luerci sido registrada à
    folha 48, do Livro 6, sob o número 547, do Cartório de Registro Civil da citada
    cidade.
    Luerci iniciou seus estudos primários aos sete anos de idade no Grupo
    Escolar do Bairro Matarazzo, na cidade de Jaguariaíva, instituição de disciplina
    rígida e caritativa, tendo como um de seus mestres, o professor Ignácio Alves de
    Souza Filho.
    Entre os rigores dos primeiros estudos e a vida da imaginação, deu a
    menina Luerci as primeiras provas dos seus talentos artísticos e de sua profunda
    inteligência, obtendo excelentes resultados nas matérias científicas e humanísticas e
    mostrando-se apta para um futuro repleto de prosperidade e sucesso.
    Demonstração disso foi a sua destacada participação aos oito anos de idade, em
    Jaguariaíva, no programa radiofônico Clube dos Canarinhos, produzido pela Rádio
    Jaguariaíva e gravado nas dependências desta, coordenado pelo casal Liséte Fadel
    Carneiro e Flávio Faria Carneiro. No programa Luerci interpretava diversas canções
    de artistas de renome nacional, deixando os coordenadores e os demais
    participantes admirados pela sua destreza para com a música.
    Porém, à menina Luerci encantada pelo mundo artístico, tinha conhecimento
    da importância e do valor de uma formação educacional e profissional.
    Perseverante, continuou seus estudos, iniciando o curso Ginasial no então Ginásio
    Estadual de Jaguariaíva, hoje Colégio Estadual Rodrigues Alves, formando-se no
    ano de 1953. No contra turno do período do ginásio, fascinada pelo mundo da
    comunicação, aos 13 anos de idade, Luerci começou a trabalhar escondida como locutora na Rádio Jaguariaíva, porém, seus pais tão logo descobriram, obrigaram-na
    a deixar a “profissão”, transferindo à filha para a cidade de Castro, Estado do
    Paraná, onde foi matriculada em um internato, cursando nesta instituição o
    Científico, vindo a diplomar-se em 1955. Porém a atitude de seus pais não impediria
    que à menina Luercy se torna-se no futuro um dos nomes mais conhecidos do rádio
    e da televisão brasileira.
    Após a sua formatura em Castro, Luerci regressa a cidade de Jaguariaíva,
    onde é contratada pelas Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, para ocupar o
    cargo de secretária da mesma. No cotidiano da promissora Jaguariaíva, conhece o
    jovem Antonio Carlos Xavier Faria, chamado pelos amigos e familiares de “Carlito”,
    de quem se enamora por algum tempo, contraindo união com o jovem rapaz, aos 17
    anos de idade, em 27 de março de 1956. A cerimônia do casamento foi realizada na
    casa de sua mãe Alcidina, passando Luerci a partir desta união a adotar o nome de
    Luerci Moreira Faria. (continua no próximo comentário).

    Nota:
    (1) Em 1954, foi criado o município de Arapoti no Estado do Paraná com território desmembrado do município de Jaguariaíva, pela Lei Estadual N° 253, de 26 de novembro, porém a instalação oficial do município só foi efetivada em 18 de dezembro de 1955.

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  2. Biografia de VALÉRIA LUERCY por Rafael Gustavo Pomim Lopes (parte 02)

    Fascinada ainda mais pela comunicação em 1957 resolve ir embora com amigas para a
    cidade do Rio de Janeiro, onde estuda francês e italiano. Bonita,
    inteligente e de porte físico invejável, à jovem Luerci logo atraiu os olhares dos
    produtores dos memoráveis Teatros de Revista da capital, sendo logo contratada
    como modelo fotográfica para a indústria fonográfica, ilustrando com sua beleza a
    capa de diversos discos de vinil, neste período, adota o nome artístico de Valéria
    Luercy, nome este que ficaria notório no mundo do entretenimento. Ainda em 1957 é
    contratada pela Companhia Teatral de Walter Pinto, integrando no mesmo ano o
    elenco da Revista É de Xurupito, logo em 1959 participa da Revista Tem bububu no
    bobobó, ambas no Rio de Janeiro.
    O sucesso na carreira de modelo e as aparições constantes nos jornais e
    revistas tornaram-se cada vez mais freqüentes, tendo agora Valéria Luercy
    conquistado fama e prestígio entre os mais consagrados produtores do Teatro de
    Revista da época. Ao longo do final da década de 1950 e do início da década 1960,
    Valéria Luercy, bonita e de porte físico invejável, logo superou a carreira de modelo
    artística. Em 1959 foi contratada como garota-propaganda da TV Rio e no ano
    seguinte contratada pelas companhias de J. Maia e Max Nunes para participar como
    vedete da Revista: O assunto é mulher. Em uma rápida mudança, Valéria Luercy de
    modelo, transformou em vedete em pouco tempo, progresso este que não dependeu
    do auxílio de nenhum produtor teatral da época e sim da própria competência da
    artista, como ela mesmo declarou a imprensa na época: “Falando francamente, acho
    que subí muito depressa. Pois, com tão pouco tempo de teatro, sair de modêlo e
    passar, de uma hora para outra, para vedete, não é para qualquer uma... Haja vista.” 2
    Como vedete Valéria Luercy participaria de diversas Revistas, ao lado de
    inúmeras atrizes e atores, tais como Betty Rian, Gisele Greco, Judithe Barbosa,
    Silvia Rosay, Susy Moreno, Virgínia Lane (“A vedete do Brasil”), Adolfo Machado,
    Geraldo Gambôa, Rony Rios e outros em produções como: América de noite, Que
    boas que elas são, Colégio do rebolado, Elas de Baby Doll, Carnaval na ilha do sol,
    A fantasia é mulher, Um bocadinho assim..., Tá pegando fogo, Variedades na
    América, Brasil Bossa Nova, Segura o ximango e outras.
    Em 1960, devido ao seu admirável trabalho nas Revistas de teatro, Valéria
    Luercy foi eleita em 1960, pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT) à
    Melhor Atriz do Teatro Musicado Popular, tendo sido lhe outorgado um diploma por
    tal conquista. No mesmo ano transfere-se para a cidade de São Paulo, onde é
    contratada pela TV e Rádio Record, como atriz e apresentadora. Na emissora de
    televisão Valéria Luercy foi integrante de diversos programas humorísticos, entre os
    quais, destacava-se o humorístico Grande Show União que entrava no ar nas
    quartas-feiras às 20 horas. Ao lado do ator Rony Rios, Luercy fazia o quadro
    Philadelpho e Bárbara, que basicamente tinha o mesmo princípio do quadro Velinho
    e Dona Didi da TV Guanabara, onde a história girava em torno do velhinho
    galanteador que arrancava suspiros pela mulher bonita. O quadro foi um sucesso,
    permanecendo mais de cinco anos no ar. Na Rádio Record, trabalhou como
    locutora, sobretudo em rádio-novela, destacando-se sua participação nos
    programas: Vale Quanto Pesa, Teatro do Outro Mundo e em História das Malocas,
    onde fazia o papel da namorada de Charutinho, interpretado pelo músico e ator
    paulista Adoniran Barbosa. Também foi apresentadora do rádio-jornal Dose das
    Doze, um informativo que entrava diariamente no ar às 12 horas nas ondas médias
    da Rádio Record. Além de Luercy, narravam também às noticias: Murilo de Amorin
    Correa, Simplício e Maria Teresa. (continua no próximo comentário).

    Nota:
    (2) TAYLOR, Daniel. Valéria Luercy subiu às suas próprias custas!. Teatro Ilustrado. São Paulo, n.1, p. 25, agosto 1960. (continua no próximo comentário).

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  3. Biografia de VALÉRIA LUERCY por Rafael Gustavo Pomim Lopes (parte 03)

    Com a vida artística em profundo crescimento, Luerci passa a residir na
    capital de São Paulo. Com o trabalho exigindo que a jovem morasse na capital,
    o casamento sucumbiu. Em 1963, após sete anos de união, o relacionamento com
    esposo Antonio Carlos chegaria ao fim. O casal divorcia-se no mesmo ano, em 27
    de novembro, após esta data Luerci volta a utilizar em seus documentos o nome de
    solteira: Luerci Moreira Banack. Após este ínterim, Luerci contrai novo matrimônio
    com o ator Rony Rios de quem viria a separar-se anos mais tarde.
    Da notoriedade de seus trabalhos no rádio e na televisão, Valéria Luercy
    destacou-se também no mundo da música, compondo e gravando diversas canções,
    sobretudo marchas carnavalescas. De sua autoria destacam-se as composições:
    Luar, À espera de alguém, Amanhã quero ser mais feliz, Passeando pela praia entre
    outras.
    Ainda na televisão, Valéria Luercy estrearia na TV Record no programa de
    música e humor Corte Rayol Show, comandado por Renato Corte Real e Aguinaldo
    Rayol, bem como no humorístico, Praça da Alegria, criado e apresentado por
    Manoel da Nóbrega, neste último Luercy interpretava ao lado do ator ituano
    Francisco Flaviano de Almeida, o Simplício o quadro Ofélia e Osório, um marco para
    o humorístico, que voltaria a ser encenado pela dupla, ainda na TV Globo em 1977,
    assim como na TV SBT no programa A Praça é Nossa no final dos anos de 1980.
    O quadro Ofélia e Osório iniciava com o casal de sertanejos passando por
    uma praça, quando resolvem se sentar para descansar de sua viagem e assim
    sentam-se no mesmo banco em que está Manoel da Nóbrega lendo um jornal.
    Depois que se apresentavam ao senhor junto ao banco, Simplício logo começava a
    contar histórias fantasiosas da cidade de onde tinham vindo alegando que a mesma
    era a “Cidade dos Exageros”, onde tudo era grande.
    Até que em um dia, em uma das clássicas cenas de seu personagem,
    Simplício deixou escapar o nome: Itu, para a surpresa de Valéria Luercy e de
    Manoel da Nóbrega, já que a mesma não estava no roteiro. Quando Simplício foi
    dizer o trecho: “Diz prá ele, Ofélia, o tamanho do feijão da nossa cidade”, Simplício
    disse: “Diz prá ele, Ofélia, o tamanho do feijão de Itu”. Aparentemente Manuel da
    Nóbrega ficou perplexo e, como um ventríloquo resmungou: “Isto não estava no
    script”; e Simplício, também como um ventríloquo retrucou: “Agora já foi”.
    Terminando o programa, Simplício achou que Manoel da Nóbrega fosse dar-lhe uma
    bronca, mas, para a sua surpresa ele havia gostado e a partir deste dia, o ator
    começou a falar de Itu, sua cidade natal, tendo sempre ao seu lado a companheira
    Ofélia, interpretada por Valéria Luercy que fazia gestos para mostrar o tamanho das
    coisas da cidade, sempre dizendo: “Ô é... Ô se é!”.
    Pela participação deste quadro com Simplício e assim ter contribuído na
    criação do mito que consagrou a cidade de Itu, onde: “Tudo é grande, tudo é maior.”,
    Valéria Luercy recebeu diversas homenagens da cidade, nas diversas vezes que lá
    esteve a convite dos poderes constituídos do município e do próprio Simplício para
    participar de eventos públicos. Recebendo assim o perene respeito e a eterna
    admiração da população Ituana. (continua no próximo comentário).

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  4. Biografia de VALÉRIA LUERCY por Rafael Gustavo Pomim Lopes (parte 04)

    No início da década de 1970, Luerci contrai novo matrimônio, agora com o
    engenheiro Eli Batista Guastapaglia, nascendo desta união uma filha, Vanessa. Com
    o nascimento de sua filha, retira-se no mundo artístico, para os cuidados da mesma
    e também para prestar o vestibular para o curso de Direito das Faculdades
    Metropolitanas Unidas - FMU, ingressando na graduação deste curso no ano
    seguinte e diplomando-se Bacharel em Direito em 24 de janeiro de 1977. No ano
    seguinte abre um escritório de advocacia e dois anos depois inicia o curso de Pósgraduação
    em Processo Civil na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São
    Paulo, porém não concluiu.
    Em 1982 voltou à televisão, mais precisamente na TVS (hoje SBT), no
    humorístico Alegria 82, agora também como redatora. No programa escrevia seus
    próprios quadros, destacando-se às personagens: Pureza, uma solteirona ingênua
    que vive na esperança de arrumar um marido e Dona Biluca, uma velha que faz de
    tudo para roubar o namorado das netas. Valéria Luercy permaneceu no humorístico
    até 1983, quando voltou aos compromissos da advocacia, porém não se desligou
    jamais do meio artístico, tendo volta e meia, participado de algum programa
    televisivo, como por exemplo, em 1987, quando gravou alguns quadros de: Senti
    Firmeza, da TV Bandeirantes. No mesmo ano fez uma participação especial no
    recém programa A Praça é Nossa, comandado por Carlos Alberto da Nóbrega, que
    conhecera desde os tempos da TV Record, tendo interpretado à personagem
    Pureza, a participação de Luercy obteve uma excelente repercussão na imprensa e
    por parte dos redatores do humorístico, tendo o próprio Carlos Alberto convidado a
    atriz para, a partir de 1988 integrar-se fixamente ao elenco do programa, assim
    como trabalhar como redatora do mesmo já que sempre criava seus próprios
    personagens e redigia seus próprios textos.
    Neste ínterim, Valéria Luercy escreveu, dirigiu e participou de diversas peças
    teatrais que obtiveram inúmera repercussão nos meios jornalísticos, entre elas,
    destacam-se: De artista e Louco todo mundo tem um pouco, onde atuou ao lado de
    Orlando Vieira, Luigi Francesco e Mari Cardoso, e também a peça Gata de
    programa e gato bom de cama, onde contracenou com os atores Renato Master e
    Fernando Rondello e com a atriz Vânia de Oliveira.
    Em 5 de maio de 1989, nas festividades alusivas ao aniversário da cidade de
    Jaguariaíva, em sessão solene realizada nas dependências do Salão Paroquial da
    Igreja de São Francisco de Assis e Santa Terezinha do Menino Jesus, Valéria
    Luercy recebeu o Título de Vulto Emérito da cidade de Jaguariaíva por meio do
    projeto de Lei N° 012/1989 de 17 de abril de 1989 de autoria do então vereador Silas
    Gerson Ayres, que transformou-se na Lei Municipal N° 1035/1989 que concedeu o
    título à atriz, bem como para os destacáveis cidadãos Jaguariaivenses: Francisco
    Hyczy da Costa e José Haraldo Carneiro Lobo. (continua no próximo comentário).

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  5. Biografia de VALÉRIA LUERCY por Rafael Gustavo Pomim Lopes (parte 05 - final)

    Em 1° de janeiro de 1990, Valéria Luercy é admita no quadro de funcionários
    da agora TV SBT como atriz, destacando-se cada vez mais no humorístico A Praça
    é Nossa ao interpretar à personagem Pureza, que criada pela própria Luerci, era
    inspirada em uma empregada da atriz. Diversos artistas de renome nacional e
    internacional contracenaram com Valéria Luercy neste quadro, dentre estes,
    destacam-se Edgard Franco, Sérgio Mallandro, José Augusto, Walter Foster,
    Gilliard, Carlos Imperial e outros.
    Com o pleno sucesso da personagem Pureza, Valéria Luercy escreveu e
    dirigiu a peça infantil O Casamento da Pureza, que percorreu inúmeras cidades de
    São Paulo e região, tornado-se sucesso de público. Na peça além de sua magnífica
    interpretação, Luercy também cantava a trilha sonora da mesma, tendo sido lançada
    uma fita K7 como lembrança da peça teatral.
    Em 1993, Luerci afasta-se do meio artístico para tratamento de saúde, vindo
    a falecer nas dependências da Santa Casa de Misericórdia, no Distrito da
    Consolação, na cidade de São Paulo aos 54 anos de idade no dia 3 de agosto de
    1993. Seu corpo foi transladado para a cidade de Jaguariaíva, onde foi velado nas
    dependências da Câmara Municipal e depois conduzido em cortejo fúnebre para o
    Cemitério Municipal Bom Jesus nesta mesma cidade, onde foi sepultado no mesmo
    jazigo onde jaziam os restos mortais de sua mãe Alcidina.

    Muito obrigado pelo excelente trabalho Rafael Gustavo Pomim Lopes.
    https://www.facebook.com/rafael.pomim

    Att. Mario Gordilho

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  6. A obra "Passeando pela Praia", que compôs em parceria com Nelson Luiz, foi gravada pelo ícone da Troicália Rogério Duprat (com sua orquestra) em 1962. É a única gravação desta música.

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  7. Parabéns pelo trabalho! Eu sou filha do primeiro marido dela o senhor Antonio Carlos Xavier Farias. Achei interessante a história da Luerci com meu pai.

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